Discute, com base nos debates travados pela teoria e metodologia arquivística, o estatuto da fotografia como documento de arquivo. Mediante a análise de alguns atributos e características do registro fotográfico, é destacada sua particularidade como documento, bem como a necessidade de um enfoque contextual de sua produção e de seus papéis no processo de constituição dos próprios arquivos. O objetivo do trabalho é questionar os métodos tradicionais de organização de fotografias em arquivos, que consideram esses documentos desvinculados do restante da documentação e que valorizam os conteúdos factuais das imagens sobre quaisquer outros elementos de significação.