A ampliação do uso das tecnologias da informação tem provocado a redefinição dos modelos de serviços de informação. Aborda-se a concepção de serviço de informação voltado para o usuário e suas implicações no planejamento e gestão de serviços arquivísticos. Analisa-se a literatura das últimas décadas sobre estudos de usuários em arquivos. A ênfase em estudos de usuários em arquivos tem sido maior nos níveis de satisfação com os serviços fornecidos e menos na identificação das demandas informacionais dos usuários. Os desafios daí resultantes – expansão do uso da informação arquivística e o efetivo diálogo entre arquivistas e usuários – inserem-se no cenário da gestão arquivística, mas também no da pesquisa e formação profissional.

Artigo relata duas conferências, Encontro dos Estudantes de Arquivologia no VII Congresso de Arquivologia do Mercosul, realizado em Viña del Mar, Chile, 23 de novembro de 2007, sobre as responsabilidades éticas e cidadãs na formação do arquivista; Mesa-Redonda o papel social, instrumental e político dos arquivos no Seminário Arquivo, Memória. Fundação Cultural de Santos. Santos, SP, 28 de agosto de 2009. Arquivos são essenciais, ferramentas, cidadanias, direito, historiografia, ações administrativas, técnicas, científicas, pois são provas fundamentais na eficiência da administração pública e privada. Arquivos são instrumentos insubstituíveis para a administração pública/privada, devido ao fato de integrarem os mecanismos de decisão e de ação e, nesse sentido, deveriam ter lugar tanto nas políticas públicas como nas estratégias empresariais no conhecimento práxis.