Publicações
Convite à Filosofia
Memória, Esquecimento, Silêncio
Este artigo toma como ponto de partida o conceito de memória coletiva de Halbwach (cuja maior expressão seria a memória nacional) para explorar como diferentes processos e atores intervêm na formalização e solidificação de memórias. Nessa perspectiva, o autor examina as contribuições da história oral na ênfase que ela permite dar às “memórias subterrâneas” que, ao aflorarem em momentos de crise engendrando conflitos e disputas, silenciosamente subvertem a lógica imposta por uma memória oficial coletiva. Como exemplo, o autor analisa a memória de dissidentes soviéticos, de prisioneiros de campos de concentração e de trabalhadores forçados da Alsácia a fim de explorar os limites entre o “esquecido” e o “não dito”, além do trabalho de “configuração” da memória.
Los abusos de la memoria
Em nossa época, os ocidentais, e mais concretamente os europeus, parecem obcecados pelo culto à memória. No entanto, Todorov afirma que, embora tenhamos que manter as lembranças vivas, a sacralização da memória é algo discutível. Devemos permanecer atentos para que nada nos possa separar do presente, e também para que o futuro não nos escape das mãos.
Políticas de Memória no Nosso Tempo
A memória coletiva
Entre memória e história: a problemática dos lugares
A bibliografia arquivística no Brasil – Análise quantitativa e qualitativa
Conceitua livro, manual, comunicação científica e divulgação científica, considerando o contexto da bibliografia arquivística no Brasil entre 1960 e 2006. Mapeia quantitativamente a produção, a tradução e a edição de livros sobre Arquivística no Brasil. Estabelece a diferença entre os livros identificados, classificando-os como manuais e não-manuais. Entende que a produção bibliográfica arquivística no Brasil deve ser considerada um elemento importante para se identificar o estágio em que se encontra a construção do conhecimento da disciplina no país.
Enlace entre os estudos de usuários e os paradigmas da ciência da informação: de usuário a sujeitos pós-modernos
A Ciência da Informação pode ser caracterizada por três distintos paradigmas: físico, cognitivo e social. Por sua vez, os estudos de usuários podem ser vistos também por meio desses paradigmas, defendidos por Capurro, os quais dialogam com as classificações das abordagens específicas desse campo de estudo: abordagem tradicional, alternativa e sociocultural. Devido essa proximidade, realiza-se uma trajetória histórico-conceitual da Ciência da Informação e dos estudos de usuários, destacando em cada momento o entendimento de informação, de usuário e da própria Ciência da Informação. A ampliação da área posta pela abordagem sociocultural conduz, ainda a outras reflexões da área, como os discursos e efeitos da pósmodernidade na Ciência da Informação e nos estudos de usuários.
Usuários dos arquivos – Uma análise dos congressos nacionais de arquivologia
Os eventos científicos em arquivística constituem espaço de reflexão dos aspectos teóricos e práticos do exercício profissional do arquivista. Por meio de uma pesquisa de caráter exploratório, abordando aspectos qualitativos e quantitativos, analisaram-se os pontos de discussão sobre os usuários nas edições do Congresso Nacional de Arquivologia, sendo constatada uma participação ínfima.